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Panificação mostra recuperação em 2016

Números preliminares apontam leve taxa de crescimento

23/11/2016

por Igor Marques

Ao final do ano, o mercado brasileiro de panificação e confeitaria teve uma leve recuperação. Indicadores preliminares do setor, levantados pelo Instituto Tecnológico da Alimentação, Panificação e Confeitaria (ITPC), revelam que o setor em 2016 deve crescer cerca de 3%, descontados da inflação. A projeção é que o setor nacional feche o 2016 com o faturamento em R$ 87 bilhões. No último ano o mercado faturou R$ 84,7 bilhões e teve um crescimento de 2,7%.

 

Para o presidente do Instituto, Márcio Rodrigues, os números revelam uma melhoria do mercado e revelam uma adaptação das empresas ao novo perfil de consumo da população no cenário de crise. “Os indicadores provam uma desaceleração na queda do setor e sinais de melhora na economia. No primeiro semestre percebeu-se uma forte queda no consumo devido à perda de renda. Já a segunda metade do ano mostrou uma adaptação por parte das empresas ao novo perfil do consumidor, ofertando produtos de menor valor agregado e mais acessíveis ao cenário de contenção de custos”, analisa.

 

Em 2015, o mercado apresentou uma taxa de crescimento de 2,7%, a pior taxa dos últimos nove anos desde que o levantamento começou a ser realizado. O resultado mostrou que o mercado acompanhou a economia nacional e vem se recuperando junto com o país. “Os dois últimos anos foram atípicos para toda a economia brasileira e isso se refletiu também na indústria de panificação. Apesar destes problemas, o mercado conseguiu se reequilibrar e ainda conseguiu espaço para se desenvolver”, afirma o especialista.

 

Para o início de 2017, Rodrigues acredita que a panificação estará num momento melhor que nos anos anteriores e com melhores perspectivas. “A expectativa é que comece o próximo ano melhor que começamos 2016 em função da recuperação, mas muito também da adaptação das empresas e seu crescimento de faturamento. Como a mudança de mercado foi muito abrupta as empresas passaram o ano se ajustando e agora o consumidor está voltando”.