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por Igor Marques

14/05/2015

Mais de 100 empresários do segmento de alimentação participaram dos Seminários de Panificação e Confeitaria na última segunda-feira. Dois eventos foram realizados na mesma data em duas capitais brasileiras, na sede do Sebrae em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, no Mato Grosso. A ação foi promovida pelo convênio entre o Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC), a Associação Brasileira da Indústria da Panificação (Abip) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A atividade explicar aos presentes a Norma Técnica  NBR 16170:2013 da ABNT, que determina diretrizes para avaliação da qualidade e classificação do pão francês, indicando sua importância para um produto de maior qualidade. Durante as cerimônias, também ocorreram à apresentação de uma pesquisa da qualidade do pão francês nas padarias das duas localidades, revelando as características dos produtos nas regiões.

Para a pesquisa de qualidade do pão, durante uma semana, o pão foi comprado nos turnos da manhã e da tarde para a realização de estudos. As pessoas que fizeram as avaliações não sabiam de quais padarias que eram. A norma da ABNT define 13 quesitos. Determinou-se que cada um valeria 10 pontos, além de faltas graves e leves. Foi efetuada também uma contraprova nas padarias para averiguação do resultado. Ao final, foi realizado um laudo personalizado para cada padaria pesquisada com fotos e uma explicação do resultado. Com o resultado em mãos, as padarias terão um mecanismo para analisar seu produto e melhorá-lo.

Em Cuiabá, a apresentação da Norma foi realizada por Emerson Amaral, consultor e diretor técnico do ITPC. Durante sua fala ele destacou a importância da fabricação do pão francês para o desenvolvimento das empresas. “O que falta é a capacitação da mão de obra e aprimoramento dos processos, que ainda é muito artesanal, para um olhar mais industrial. Este produto tem forte apelo de mercado, mas de maneira geral a qualidade não é boa e tem sido atacada por outros setores e, dessa forma, reduz a competitividade do segmento”, explicou.