Mercados de bairro sobrevivem com atendimento personalizado

Como administrar uma Padaria
maio 21, 2013
VI Seminário de Recursos Humanos na Panificação – Participe!
maio 21, 2013

Mercados de bairro sobrevivem com atendimento personalizado

Mercados de bairro sobrevivem com atendimento personalizado

 

Os pequenos mercados não tem perdido espaço para grandes redes, pois encontram um diferencial: personalizar o atendimento 

 

22/05/12

 

Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, os pequenos mercados não têm perdido espaço para grandes redes de hipermercado. “Eles encontraram um diferencial, que é atender com mais personalidade”, explica João Sanzovo, diretor de Sustentabilidade da Associação Paulista de Supermercados (Apas). A presença diária do dono faz a diferença, além da praticidade de comprar em locais próximos às residências.

 

A comprovação da boa fase dos mercadinhos veio com um levantamento divulgado este mês pela Apas. Os resultados mostram que pequenas empresas cresceram mais do que hipermercados, supermercados e autosserviço quando analisada a venda semanal em cada uma das lojas.

 

A variação em percentual das redes varejistas de menor porte foi a maior entre as quatro analisadas, com uma venda semanal de R$ 188 mil por loja, ou 21,7% a mais do que em 2010. Os supermercados venderam em média 6,3% a mais do que em 2010. Já a categoria de autosserviço somou crescimento de 2,3% e os hipermercados tiveram um decréscimo de 3,7% na média de movimentação semanal.

 

Praticidade é um ponto forte dos mercados de bairro

 

Segundo o levantamento da Apas, a motivação da compra pelos consumidores tem sido baseada em quatro fatores: “sofisticação”, “indulgência”, “fazer bem” e “praticidade”. E é neste último item que os pequenos supermercados apresentam bons resultados, por estarem localizados normalmente próximos das casas dos consumidores.

 

A pesquisa da Apas apontou também que 84% dos consumidores optam por três canais ou mais para se abastecer, pois não conseguem encontrar tudo o que desejam em apenas uma loja.

Competitividade
Para se tornar mais competitivos, as lojas de vizinhança também têm procurado inovar em suas práticas comerciais. Desde 2008, começaram a surgir as centrais de compras, locais em que as lojas de menor porte se unem para negociar melhor com os fornecedores e se manterem competitivas. Em São Paulo, existem 20 centrais de compras e cada uma delas reúne de 20 a 320 varejistas.

 

“O poder de barganha aumentou, por isso o preço praticado não está muito longe daquele do hipermercado. A prática já está disseminada pelo País”, afirma João. Nos mercados de bairro, segundo a Apas, o cliente encontra 48% dos itens com preços mais baratos do que nos hipermercados.

Desafios do setor

O setor varejista com um todo faturou R$ 224,3 bilhões em 2011 ¿ valor 11,3% maior do que em 2011, segundo dados da Apas. Com o cenário positivo, a maior dificuldade das pequenas empresas tem sido a gerencia do próprio negócio.

“O empreendedor às vezes tem dificuldades em administrar corretamente a sua unidade, se atrapalha com as exigências legais e de fiscalização”, avalia o executivo da associação. A saída para o problema, segundo ele, é buscar qualificação por meio de cursos que garantam a capacitação para questões cotidianas.

 

Fonte: Portal Terra

_________________________________

 

O Instituto ITPC, através de consultorias auxilia a sua empresa a investir em inovação e em novas maneiras de atendimento de acordo com o perfil de cada cliente para que sua empresa conquiste espaço no mercado em que atua. Entre em contato pelo e-mail: itpc@institutoitpc.org.br para mais informações.