Buffets e padarias de BH esperam crescimento nas vendas de até 30% com cardápios de fim de ano

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Buffets e padarias de BH esperam crescimento nas vendas de até 30% com cardápios de fim de ano

Buffets e padarias de BH esperam crescimento nas vendas de até 30% com cardápios de fim de ano
01/12/2016

por Paula Coura (Hoje em dia)

Não faltam opções para quem decidiu deixar a cozinha de lado nas festas de fim de ano e resolveu encomendar o jantar. Vários estabelecimentos em Belo Horizonte já estão com cardápios montados para as ceias de Natal e Réveillon, que vão desde opções de escolhas individuais ou até mesmo para a família inteira. Neste ano, as novidades prometem agradar a todos os bolsos e paladares, com pratos sem glúten, diet e até mesmo menus completamente personalizados.

Investindo em diferentes opções de doces e salgados, inclusive sem glúten, Patrícia Soutto, diretora do Buffet Célia Soutto Mayor, espera crescimento de 20% nas vendas em relação aos outros meses do ano. “Teremos um cardápio especial de brusquetas com parma, queijo gorgonzola e cogumelo champignon. Para o Réveillon serão várias opções de peixes”, explica. Ela conta que o serviço completo, com jantar, garçons e vasilhame custa, em média, R$ 200 por pessoa.

Também apostando em novidades, a Padaria Vianney criou um cardápio no quilo com opções que vão desde cestas natalinas para presentes até pratos especialmente feitos para a data. Os destaques são para as sobremesas, que têm opções diet e com frutas vermelhas. “Prezamos muito pela variedade dos nossos produtos”, diz Isabella Santiago, uma das proprietárias da padaria, que projeta crescimento nas vendas de 30% em relação aos outros meses do ano.

Fora do convencional

Para conseguir atender a mais clientes ávidos por um serviço personalizado e individualizado, o chef Carlos Pita programou um cardápio extenso e vai montar cada ceia conforme a demanda dos clientes. “Assim, eu consigo atender mais pessoas. Faço questão de escolher cada produto do cardápio”, explica. Para este ano, ele montou opções com carnes de porco e cordeiro, buscando baratear o menu, que custa, em média, R$ 60 por pessoa.

Atendendo a um público mais específico, o Yakan, especializado na culinária japonesa, montará uma barca com 50 peças a R$ 150. “Temos a opção, ainda, de empréstimo da barca de madeira onde as peças vão, caso a pessoa queira enfeitar sua mesa de Natal ou Réveillon”, conta Diogo Leite, proprietário do Yakan.

Crescimento

Todas essas novidades podem, ainda, salvar as receitas no fim de ano de muitos estabelecimentos. Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG), em Belo Horizonte, a expectativa é a de que haja um crescimento de 5% nas vendas durante esse período. Mas em alguns locais que oferecem novidades, esses números podem ser maiores. “Locais que têm espaços para festas se sobressaem porque oferecem um serviço a mais”, pontua Lucas Pêgo, diretor executivo da Abrasel-MG.

Essa foi a estratégia da Choperia Pinguim, que não tinha tradição na festa de Réveillon e oferecerá neste ano uma ceia voltada para as famílias, inclusive com atividades e monitores para cuidar das crianças durante o evento. “Não podíamos perturbar os vizinhos, então optamos por oferecer uma programação diferenciada”, diz George Alves, gerente-geral do Pinguim. A ceia custará R$ 90 por pessoa com bebidas cobradas à parte.

As novidades oferecidas nas padarias também são frutos de toda uma movimentação do setor. Para o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação de Minas Gerais (Amipão), José Batista de Oliveira, a tendência do mercado de panificação que mais cresce é o de comidas prontas, e grande parte das 600 padarias filiadas à entidade já está oferecendo esse tipo de serviço. “Muitos consumidores buscam na padaria a praticidade e estamos atentos a isso”, afirma.