01/07/2015
por Supermercado Moderno
Segundo levantamento nacional encomendado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pelo portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, mais da metade dos consumidores (53%) das capitais admite ter realizado pelo menos uma compra por impulso nos últimos três meses. O percentual é ainda maior entre as mulheres, já que seis em cada dez (57%) entrevistadas assumem a falta de planejamento em relação às suas últimas compras.
Lugar favorito
Os locais em que as compras impulsivas mais ocorrem são os supermercados (30%), os shopping centers (20%) e as lojas virtuais (17%). Para a economista da entidade, Marcela Kawauti, a transformação dos supermercados em estabelecimentos amplos e com maior variedade de produtos é uma das razões que explicam o porquê de tantos consumidores perderem o controle do orçamento quando visitam esses lugares.
“Atualmente, os supermercados oferecem em suas gôndolas produtos que vão além dos itens básicos como alimentação, higiene e limpeza da casa. As grandes redes de supermercados investem cada vez mais para despertar o desejo de consumo e as estratégias vão desde ofertar produtos diferenciados até a maneira mais atrativa de organizar os produtos nas prateleiras”, afirma a economista.
O estudo mostra ainda que, na visão dos consumidores entrevistados, as lojas de departamento (28%) e os sites na internet (22%) são as que mais facilitam o acesso ao crédito, estimulando, consequentemente, as compras de itens não considerados tão necessários.
Principais alvos
Quando o consumidor é perguntado sobre os produtos que acabaram comprando mesmo sem haver necessidade, o item mais citado são as roupas (24%), seguidos pelos calçados (12%), CDs e DVDs (7%), smartphones (7%) e livros (6%).
Entre as motivações que mais levam os consumidores a fazer uma compra sem planejamento prévio, o levantamento aponta que a principal delas é a promoção (51%), sobretudo entre a parcela feminina de entrevistados (61%) e indivíduos da classe C (55%). Também foram mencionados outros estímulos como a atratividade do preço (31%), as características do produto, como funcionalidade e beleza (6%) e a facilidade de pagamento (4%).