Consumo de alimentos dentro de casa deve crescer 39,6% até 2019

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Consumo de alimentos dentro de casa deve crescer 39,6% até 2019

Consumo de alimentos dentro de casa deve crescer 39,6% até 2019

Aumento na procura por alimentos saudáveis é um dos fatores que vão impulsionar o segmento, que deverá movimentar R$ 388,5 bilhões, segundo a consultoria Mintel

por Supermercado Moderno

10/06/2015

O consumo de alimentos dentro do lar no Brasil deve crescer 39,6% entre 2014 e 2019, segundo pesquisa da consultoria britânica Mintel. A previsão é que esse mercado atinja R$ 388,5 bilhões em 2019. “Juntamente com o crescimento da inflação – gerada pela seca, aumento do preço da energia e combustível, entre outros fatores – a crescente demanda por alimentos saudáveis, normalmente mais caros, também gera aumento em valor para o setor”, conclui Renata Moura, analista sênior de pesquisa de consumo da Mintel.

Bebidas alcoólicas

Já no segmento de bebidas alcoólicas, a expectativa é de que o consumo fora de casa seja maior do que o realizado dentro do domicílio. O crescimento do primeiro será de 37%, enquanto a do segundo, 22% de 2014 até 2019.

Em 2016, o Rio de Janeiro vai sediar os Jogos Olímpicos, o que pode ajudar a impulsionar as vendas, principalmente de cerveja e destilados. O relatório aponta ainda que o Brasil tem uma grande variedade de bebidas alcoólicas premiadas e de alta qualidade, principalmente nos segmentos de cerveja artesanais e vinhos. Indica ainda que a tendência de produtos premium cresce em todos os segmentos de bebidas alcoólicas, impulsionando as vendas em valor da categoria. De acordo com a consultoria, a cerveja premium foi consumida por 19% dos entrevistados nos últimos seis meses anteriores a abril de 2014.

Bebidas não alcoólicas

Com consumo estimado em R$ 60 bilhões em 2014, a Mintel prevê que o mercado de bebidas não alcoólicas atingirá os R$ 75,7 bi em 2019 – uma alta de 26,2%. O mercado de refrigerantes sofreu uma retração de volume entre 2011 e 2013, sendo que, nesse ano, caiu em faturamento. Além disso, a categoria não se beneficia da imagem de bebida saudável. Tanto que o levantamento da Mintel indica que 48% dos consumidores concordam que a quantidade de calorias é um dos principais fatores considerados quando se compra refrigerante.